terça-feira, 9 de novembro de 2010

Indignação


Essa é a palavra certa que define o que estou sentindo nesse momento. Domingo dia 7, estava eu e meu namorado na casa do Bruno (amigo), conversa vai e vem e uma reportagem na TV chamar nossa atenção. A reportagem se tratava dos assassinados que acontecem em aldeias brasileiras contra crianças que nascem com alguma deficiência. Um absurdo!!. Quem são eles para tirar a vida de uma criança!
Todos esses assassinatos de crianças vêm sendo cometidos bem debaixo do nariz do governo brasileiro e de antropólogos, que protegem essa prática sob o manto sagrado da “cultura indígena”. Sinceramente que cultura é essa, que assassina crianças porque não nasceram saudável, ninguém é perfeito!
Centenas de crianças são sacrificadas no meio da selva, por conta de tradições culturais, quando ocorre por exemplo o nascimento de gêmeos ou de bebês com algum problema físico.
Contudo existem anjos enviados por Deus que hoje lutam contra esses assassinatos, minha amiga comentou comigo que alguns missionários da JOCUM resgataram algumas dessas crianças sentenciadas à morte. E alguns têm ate sido ameaçados, porque tiveram a “ousadia” de tirar essas crianças da esfera dos pajés, livrando-as literalmente da morte.

COMEÇO DO MUNDO
Choram todos.
Buraco fundo muito.
Alguns deitados pendurados (a um cipó Ambé-coroa)
Adultos, adultos deitados pendurados.
Crianças deitadas.
Céu desce, se aproxima; céu baixo, fundo longe.
Árvore não. Saiu muito sangue, o sangue todo.
Aqueles deitados baixo.
Aqueles deitados alto, perto, longe.
Cipós, mato emaranhado (cheio de espinhos, arbustos e cipós)
Põem-se agachados aqueles, longe, perto.
Lá, lá no céu cheio de rachaduras,
Céu rachado, xamãs.
(Índios Yanomamis – Mitopoemas Yãnomam.)


juh
;*

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